Não existe “técnica certa ou errada”, existe preferência do cirurgião plástico e principalmente indicação obtida através do exame físico da paciente.
Isso porque tem mulheres que a melhor alternativa é por a prótese mamária subglandular e em outros casos a melhor escolha é por submuscular ou parcialmente submuscular (dual plane), essa opção, além de ser o tipo de cirurgia que eu faço em 90% das minhas pacientes, a longo prazo ela deixa um resultado mais esperado e duradouro, devido a sustentação ser feita com o músculo, na sua parte lateral e através da técnica do sutiã interno (fixação do sulco submamário).
No entanto, no caso das pacientes que tem maior tecido mamário, que são em sua grande maioria pacientes jovens, que não querem grandes cicatrizes, é feita uma subglandular para que ela tenha uma cirurgia menor e que não corra tanto risco de prejudicar uma futura amamentação, pois na técnica dual plane temos que fazer uma mamoplastia de substituição, ou seja, deixar menos tecido mamário possível.
Quando falamos em mastopexias, quase que em 100% dos casos, eu faço a técnica dual plane, pois fazendo a mamoplastia de substituição de volume mamário por prótese associando ou não com enxerto de gordura podemos melhorar o contorno e o resultado é duradouro, sem lateralização ou caimento mais precoce da mama.