Diferente do que acreditava-se, a Pandemia não só não impediu quem desejava realizar uma cirurgia plástica, como gerou um aumento na procura por alguns procedimentos específicos.

Em contrapartida a diminuição dos procedimentos, que aconteceu no período de março a maio de 2020, quando a recomendação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), conforme orientações do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB) era a suspensão de atendimentos presenciais e cirurgias eletivas… a procura, crescente nos últimos meses, vem acontecendo porque, passado esse primeiro momento da pandemia, os protocolos de segurança tornaram-se mais criteriosos e seguros, como uso de máscara durante as consultas, assim como durante as cirurgias, além do uso de viseiras e a exigência de exames de Covid-19 atualizados, tanto dos pacientes, como da equipe médica.

Agora vamos aos dados sobre os procedimentos queridinhos do momento!

O portal de notícias BBC News, aponta que clínicas nos Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e Austrália observaram um aumento no número de pacientes, durante a pandemia, que procuram por procedimentos, principalmente no rosto.

Já a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (American Society of Plastic Surgeons), aponta que 55% dos cirurgiões plásticos, em todo o país, relataram que as injeções de Botox foram o tratamento mais procurado durante a permanência em casa, seguido por 40% que relataram que o aumento dos seios foi a solicitação mais frequente.

Além disso, no Google Brasil, o termo “rinoplastia” – plástica realizada no nariz -, por exemplo, apresentou um crescimento de mais de 4.800% nas ferramentas de busca, entre os meses de março e junho.

Associada a essa tendência, mundo afora, estão as vantagens de uma recuperação mais tranquila, em casa, devido o esquema de homeoffice proposto pelo isolamento social, o uso de máscaras que ajudam a disfarçar o momento do pós-operatório de procedimentos realizados no rosto, além disso estão: o aumento da frequência de uso das redes sociais, como o Instagram (seja por querer aparecer melhor em lives ou em selfies para os amigos) e por último, mas não menos importante, o crescimento das chamadas de vídeo online, para reuniões de trabalho, onde as pessoas passaram a prestar mais atenção ao próprio corpo, tanto por se verem mais, como também por estarem sendo mais vistas.

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